O Medo é ruim e ninguém gosta de sentir, mas é um instinto que se instaurou no nosso cérebro há milhares de anos e, por isso, é algo com que temos que aprender a conviver. A ciência comportamental determina que esse sentimento é uma reação instintiva de proteção frente a uma ameaça. Ele pode nos levar a reagir de maneiras muito diversas. Tanto construtivas quanto destrutivas. A partir dele, podemos ter coragem para atacar ou fugir. Proteger ou destruir.
O professor de psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp afirma que : “ O medo existe para nos dar conforto frente a um mundo que pode ter características ameaçadoras.”
O medo, é um sentimento primal, e demos, nas nossas mentes, um peso maior a ele. Não é a toa que o transtorno que mais leva pessoas ao atendimento médico é justamente o do pânico – manifestação mais aguda e intensa de um medo.
A segunda razão é que a forma como cada um vivencia esse sentimento diz muito de sua própria história de vida, do seu universo interno.
Medos não caem do céu aleatoriamente e escolhem um ou outro para se instalar. O pavor de cachorro, por exemplo, pode surgir por diversas razões, desde associações com eventos ligados à vida da pessoa ( o ataque por um cão bravo na infância) até enigmas mais profundos e inconscientes, desvendados apenas com uma psicoterapia.
Por isso, que reconhecer a existência dessas fobias e ter a chance de olhá-las de frente pode ser o primeiro passo para transformá-las em algo que se pode superar, ou simplesmente conviver.
É importante se perguntar:
– Por que eu tenho medo disso
– Por que essa coisa me paralisa
Essas questões podem ser o ponto de partida para você se entender melhor.