Existem pessoas que acreditam que a alegria e a felicidade são coisas do acaso, produto das circunstâncias ou mesmo questão de sorte.
No entanto, acima do imprevisível está a escolha pessoal. Ser feliz é uma opção. Parece que alguns preferem ser infelizes e desastrados, mas é possível escolher ser otimista e desfrutar de uma vida razoavelmente alegre e feliz.
Não caia no erro de ver apenas os aspectos negativos, pois você poderá causar desgostos em sua vida. Valorize tudo de forma geral, mas centralize-se especialmente naquilo que é positivo. Quando tiver algum problema, use o remédio adequado.
Num estudo (Cheng e Furnham, 2003) sobre a felicidade, em que participaram 88 jovens estudantes da Universidade de Londres, obteve-se farta informação sobre a maneira que tinham para explicar seus êxitos e desgraças. Após a análise dos dados correspondentes, obtiveram os seguintes resultados:
– existe íntima relação entre a forma de interpretar o que acontece a uma pessoa e sua própria felicidade. Os que percebem os acontecimentos como algo que eles podem mudar ou controlar desfrutam de um nível maior de felicidade em relação àqueles que veem as coisas fora de seu próprio controle.
– os que tem autoestima equilibrada ( sem complexos de inferioridade) percebem os fatos como algo que pode estar sob seu controle.
Portanto, é necessário se aprimorar na segurança pessoal e na habilidade para intervir nos acontecimentos do cotidiano. Agindo de outra forma, cria-se uma condição de desamparo e desespero pela impossibilidade de transformar as circunstâncias negativas. Em resumo, ver as coisas de forma otimista e sentir em si próprio capacidade para gerar mudanças proporciona felicidade e bem – estar psicológico.
